Publicado em 03/04/2025 às 17h05 • 2 min de leitura
Atualizado em 03/04/2025 às 17h08 - há 2 meses
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) afirmou que o estupro de uma jovem de 19 anos em Coité do Nóia foi premeditado. A denúncia, formalizada pela Promotoria de Justiça de Taquarana, aponta que o agressor dopou a vítima para garantir que ela não oferecesse resistência. O crime ocorreu em dezembro de 2024, e o suspeito, um rapaz de 18 anos, segue foragido.
De acordo com o promotor Sérgio Ricardo Vieira Leite, exames laboratoriais identificaram substâncias sedativas no organismo da jovem, incluindo Diazepam, Haloperidol e Prometazina, todas de uso controlado.
“Trata-se de um crime bárbaro e cheio de agravantes. O acusado dopou a vítima para garantir que seus desejos sexuais acontecessem sem impedimentos”, declarou o promotor.
O crime aconteceu em uma chácara na zona rural de Coité do Nóia. Além do abuso, a jovem foi brutalmente agredida, apresentando hematomas por todo o corpo. Um laudo neurológico indicou que ela chegou a ficar sem oxigenação por um período, resultando em danos cerebrais.
Devido à gravidade das lesões, a vítima ficou internada por 19 dias, cinco deles em coma. Segundo a denúncia do MP, as sequelas físicas e psicológicas foram severas, levando a jovem a depender de cadeira de rodas e fraldas descartáveis durante a recuperação.
O Ministério Público reforçou o pedido de prisão preventiva do acusado, que continua foragido. O caso segue em investigação.
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